No ano de 2008 apenas 4 milhões recebiam tratamento, e se este número é positivo comparado com 2007, temos de ter em conta que 5 milhões não têm qualquer tratamento.
A UNAIDS alerta para a desigualdade no acesso aos tratamentos que é preciso ser combatida, uma vez que muitas pessoas, ou não têm acesso de todo, ou esse acesso é limitado, aumentando o risco de vida dos infectados.
O valor dos medicamentos aliado a sua não existência em determinados pontos do globo, leva a que muitos infectados saltem o tratamento, criando resistências aos fármacos de primeira linha que por isso precisam ser tratados com os da segunda linha, mas estes são mais caros que os primeiros, e também por isso ainda mais escassos.
A única parte boa do relatório é que o número de novas infecções está a baixar, o tempo de vida dos infectados a aumentar, e por isso também são menos as mortes.
O director da UNAIDS pede que todos os governos acabem com leis discriminatórias que afectam grupos de maior risco como os homossexuais.