O Tribunal determinou que o tribunal de refugiados reexamine a recusa de ceder asilo, anteriormente negado ao casal cuja identidade não foi revelada à imprensa. Os dois homens vivem juntos de desde 1994 e estão na Austrália desde 1999, após fugirem de seu país , expulsos a pedradas pela família de sua casa e perseguidos pela polícia. O casal afirma também que o conselho islâmico de sua cidade publicou uma fatwah (condenação a morte) caso eles voltassem para casa. O tribunal de refugiados havia recusado seu pedido de asilo, afirmando que caso tivessem se portado com discrição no passado não teriam sido vítimas de violência e perseguição em Bangladesh. A Amnistia Internacional, que deu apoio ao casal na sua acção legal, afirma que a discrição exigida pelo tribunal constitui uma negação de direitos civis.
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