Para Yoweri Museveni, ser-se homossexual é “nojento” e não é outra coisa que não uma escolha. a lei original que data de 2009 incluía a pena de morte para alguns comportamentos homossexuais, foi assinada recentemente por Museveni que achava que se tratava de um comportamento aprendido e que por isso mesmo encomendou um estudo a um grupo de cientistas do governo ugandês que concluiu que não se trata de uma questão genética, e por isso não é inato.
Perante esta conclusão chancelada por um grupo de investigadores, Dean Hamer, cientista emérito do National Institutes of Health dos EUA, escreveu uma carta aberta publicada no New York Times dirigida aos cientistas ugandeses instando-os a reconsiderar e rever os seus relatórios, pois diz Hamer na sua carta não haver nenhuma evidencia cientifica de que a orientação sexual homossexual é um comportamento aprendido mais que a orientação sexual heterossexual.
A lei original consagrava a pena de morte que foi substituída pela prisão perpétua nos casos de “homossexualidade agravada” referindo-se assim aos atos de homossexualidade por pessoa infetada com VIH, bem como as relações com menores de idade. São também puníveis com pena de prisão até sete anos pessoas e instituições que celebrem casamentos homossexuais.
Segundo os legisladores deste país conservador a "influência" do estilo de vida ocidental tem destruído unidades familiares. Para o presidente Yoweri Museveni ser homossexual é algo “antinatural” e como tal não se trata de “um direito humano”.