A cerimônia gerou polêmica porque a homossexualidade ainda é considerada tabu nas Filipinas. Os homens, conhecidos como Andrés e José – pseudônimos utilizados na guerrilha do Partido Comunista das Filipinas (CPP) – foram mostrados de mãos dadas no jornal, mas seus rostos não apareciam na fotografia. No entanto, podia-se perceber que eles se beijavam em frente à bandeira comunista. "Há numerosos debates dentro do Partido. Muitos se surpreenderam com a notícia, incluindo eu", disse o porta-voz do Partido, Gregorio Rosal, acrescentando que o preconceito prevalecia no passado, mas que agora os direitos de gays e lésbicas são reconhecidos. O CPP reconhece homossexuais como membros desde 1992. Leis a favor do casamento gay foram apresentadas várias vezes no Parlamento do país, mas nenhuma foi aprovada até o momento.