Pedro Ferreira, da organização da marcha, disse à agência Lusa que aceitaram também ser madrinhas a realizadora Raquel Freire e as professoras Alexandra Oliveira, da Faculdade de Psicologia do Porto, e Gabriela Moita, da Escola Superior de Educação do Porto.
Os organizadores esperam reunir na marcha cerca de 300 pessoas, o mesmo número registado na primeira marcha, em 2006.
«Queremos igualdade, exigimos oportunidades» é o lema da marcha, que vai decorrer entre as 15:30 e as 18:30, num percurso que começa na Praça da República e segue pelas ruas Gonçalo Cristóvão e Sá da Bandeira, Praça D. João I e Avenida dos Aliados, até à Praça Humberto Delgado, frente à Câmara do Porto.
No final da marcha, será lido um manifesto, este ano igual ao que foi apresentado na marcha de Lisboa, em Junho, com o objectivo de «dar um carácter nacional» à iniciativa.
Pedro Ferreira recordou que a marcha do Porto em 2006 começou simbolicamente no Campo 24 de Agosto, onde morreu o transsexual Gisberta.
Também simbolicamente, o percurso deste ano inclui a Rua Gonçalo Cristóvão, «local de prostituição de transsexuais e homossexuais», afirmou.
«O casamento civil, a adopção, a lei da identidade de género e a doação de sangue por homossexuais» são algumas das reivindicações dos organizadores da iniciativa.
Após a marcha, vai decorrer no Teatro Sá da Bandeira a sétima edição do Porto Pride, «festa para todos os gays, lésbicas, bi, trans e hetero descomplexados».
A festa, organizada pelo site Portugalgay.pt e pelo bar Boys'R'Us, deverá decorrer entre as 22:00 de sábado e as 08:00 de domingo, com a actuação de Tara McDonald e do DJ Nuno Cacho.
(Diário Digital / Lusa)