O evento de 2016 foi alvo de fortes ameaças por parte das autoridades de que iriam aplicar o Código Penal que criminaliza a homossexualidade no país e que todos os participantes seriam detidos. O evento resultou em múltiplas detenções e violência policial.
Dadas as circunstâncias o evento oficial de 2017 foi cancelado, embora tenha havido uma pequena manifestação no mesmo dia que, novamente, foi alvo das autoridades e vários participantes foram detidos incluindo o organizador e diretor executivo da organização Sexual Minorities Uganda (SMUG), Frank Mugisha.
O ativista Isaac Mugisha (não relacionado com Frank Mugisha) disse ao The Daily Beast que ele e outros ativistas LGBT+ estão a trabalhar ativamente com aliados para garantir que os próximos eventos do Orgulho LGBT+ possam decorrer sem violência.
A situação atual é muito diferente da de 2015. Na altura, apenas meia dúzia de LGBTS se reuniram. Agora temos centenas de pessoas que desejam reunir-se para um evento de Orgulho Isaac Mugisha
.
Frank Mugisha referiu que vão inciar planos para o evento Pride 2018.
A nossa visibilidade ainda é muito importante para nós, e esperamos ter um Pride este ano, e um evento muito maior Frank Mugisha
Mas as coisas não são cor-de-rosa, mesmo com os esforços para sensibilizar as instituições e os legisladores, ainda há muita discriminação e violações dos direitos de pessoas LGBT+ no Uganda.
Mas nem todos concordam com Frank e Isacc, Adrian Jjuuko, diretor executivo do Human Rights and Awareness and Promotion Forum (HRAPF), disse:
Na minha perspectiva, não vejo nenhum progresso, particularmente na organização LGBT. Pelo contrário, a situação parece estar a piorar desde 2016. Adrian Jjuuko
A sede do HRAPF foi invadida em maio e um segurança foi morto os escritórios foram saqueados.