O primeiro-ministro do Luxemburgo, Xavier Bettel, e seu marido Gauthier Destenay, jutaram-se a outros chefes de governo europeus pelo 60º aniversário da assinatura do Tratado de Roma no mês passado.
O casal, que entrou em uma parceria civil em 2010 e se casou em 2015, após a legalização do Luxemburgo da igualdade no casamento, foi recebido pelo arcebispo Ganswein, secretário pessoal do Papa Bento XVI, quando chegaram à sede da Igreja Católica.
Bettel juntou-se mais tarde a outros líderes enquanto se reuniam com o Papa, twittando depois: "Foi um grande prazer e honra para mim e Gauthier ser recebidos pelo líder da Igreja Católica".
Vaticano não é gay-friendly
Apesar das boas-vindas oferecidas a Mattel e seu marido, em 2015 a França foi forçada a retirar sua nomeação para embaixador no Vaticano depois que o funcionário da cidade-estado se recusou a confirmar a nomeação porque era gay.
O próprio Papa Francisco tem tido um discurso ambíguo por um lado defendendo o respeito de gays e lésbicas mas por outro recusando qualquer equiparação (legal ou outra) das relações de casais do mesmo sexo aos casais de sexo oposto.
Poucos líderes abertamente homossexuais
Bettel tornou-se o primeiro primeiro-ministro abertamente gay do Luxemburgo quando assumiu o cargo em 2013.
Ele é apenas o terceiro chefe de governo abertamente gay do mundo, depois do ex-primeiro-ministro da Islândia, Jóhanna Sigurðardóttir, e do ex-primeiro-ministro da Bélgica, Elio Di Rupo, e atualmente é o único líder abertamente em funções.
O Luxemburgo é também o único país do mundo a ter um primeiro-ministro homossexual e vice-primeiro-ministro, Etienne Schneider.