Em uma entrevista à revista italiana "Diva e Donna", o célebre diretor, que recebeu recentemente o Prémio Leonardo pela carreira, contou diversas histórias sobre "suas grande amigas". Entre elas está, acima de todas, a soprano grega Maria Callas, considerada uma das melhores vozes líricas do século XX.
"Uma mulher que nunca foi amada, muito menos por Onassis, que usava a fama dela para facilitar seus negócios e que tentou até mesmo me seduzir, ainda que poucos saibam da sua bissexualidade", afirmou Zeffirelli sobre o relacionamento de Callas com o bilionário grego.
Aristóteles Onassis e Maria Callas ficaram juntos de 1959 até 1968, quando o bilionário grego anunciou seu casamento com Jackie Kennedy, viúva do ex-presidente norte-americano John Kennedy. Callas entrou, então, em uma depressão com a qual praticamente encerrou sua carreira.
Em 2002, Zeffirelli, diretor de filmes como "Romeu e Julieta" e "Chá com Mussolini", lançou o filme "Callas Forever", com Fanny Ardant no papel da cantora lírica. A obra foi uma verdadeira homenagem à carreira de Callas, quem Zeffirelli dirigiu também em óperas na década de 50 como "La Traviata" e "Lucia di Lammermoor".
(com edições PortugalGay.PT)