A lei foi revista em alguns detalhes para responder às dúvidas do governador para tornar claro que um grupo religioso e seus empregados não são obrigados a participar ou realizar cerimónias de casamento entre casais do mesmo sexo.
O Governador tinha apoiado no passado as uniões civis mas não o casamento para casais do mesmo sexo mas veio agora a público referir que lhe foram apresentados "argumentos inegáveis que um sistema separado não é um sistema igual".
"Hoje", afirmou, "levantamo-nos pelos direitos de casais do mesmo sexo ao tornar claro que eles vão receber os mesmos direitos, responsabilidades - e respeito - sob a lei de New Hampshire.
A lei entra em efeito no dia 1 de Janeiro. Durante o processo de alterações chegou a ser sugerida a ideia de permitir a grupos religiosos recusar serviços como aconselhamento religioso, habitação para pessoas casadas e outros serviços relacionados com "a promoção do casamento" a casais do mesmo sexo, mas tal situação não foi colocada no texto final.
Grupos de defesa dos direitos de gays e lésbicas já mostraram o seu apoio pela aprovação da lei indicando que é mais um passo para a aceitação dos cidadãos dos EUA em geral do casamento entre pessoas do mesmo sexo. "Quando as pessoas começam a reconhecer casais em relações emocionais e dedicadas como a base da igualdade no casamento", afirmou Neil G. Giuliano, presidente da Gay and Lesbian Alliance Against Defamation, a nossa cultura avança no sentido da equalidade.