Recentemente a CNN publicou um artigo de opinião sobre a lei anti-imigração de Trump. O artigo de opinião é assinado por Ty Cobb, diretor de programas globais da Human Rights Campaign (HRC), a maior organização de direitos civis de pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e queer dos Estados Unidos e, por Becca Heller, diretora e co-fundadora do Projeto Internacional de Assistência aos Refugiados (IRAP).
O drama de refugiados LGBTs
Os dois fazem uma descrição em crescente do que tem sido a vida das pessoas LGBTQ, que primeiro foram prosseguidas pelos governos dos seus países, Médio Oriente e Norte de África. Depois veio o ISIS que tornou essa prosseguição mais intensa, e os métodos de punição, mais sangrentos que nunca. As pessoas LGBTQ foram metodicamente “caçadas” por meio das redes sociais e, quando capturados, os militantes do ISIS perpetraram as maiores atrocidades, entre amarrar as vitimas à traseira de um camião e arrastá-las, até queima-los vivos e ou atirá-los do cimo de prédios, mas também o método muçulmano para castigar as mulheres infiéis: o apedrejamento.
Cobb e Heller chamam a atenção que estas pessoas fogem para literalmente salvar as suas vidas, vidas que mais que alvo das balas e das bombas são alvo de um ódio desmedido.
[esta lei é] uma sentença de morte para muitos desses refugiados.
As duas organizações têm trabalhado ativamente com o foco nos refugiados LGBTQ, e emitiram uma orientação para o governo de Obama, que visava dar a oportunidade de as pessoas LGBTQ prosseguidas pelo ISIS poderem reivindicar o estatuto de refugiado enquanto ainda no seu próprio país, e com isso encurtar o tempo processual que tal implica, trazendo-os mais rapidamente para a segurança dos EUA.
Nunca nos nossos piores pesadelos esperávamos que em menos de um ano todo o programa de admissão de refugiados dos Estados Unidos fosse parar.