A Lei de Parceria Civil foi aprovada nesta quinta-feira, 2/12, pelo Parlamento e só aguarda um voto final para se tornar lei. A votação será realizada em breve, mas analistas acreditam que a Igreja Católica do país pressionará pela não aprovação da lei. A lei deverá permitir a casais gays que registrem sua união, recebendo os mesmos direitos dos quais já gozam os casais heterossexuais. O projecto de lei foi apresentado pela Partido dos Trabalhadores. A Igreja Católica e outros grupos conservadores querem derrubar a nova lei. Eles pretendem enviar cartas e e-mails aos membros do Parlamento. Apesar de toda a retórica, a questão envolve o casamento homossexual, disse Brian Connel, do Partido Nacional, que pretende votar contra o projecto de lei. Mas para o deputado Nandor Tanczos, do Partido Verde, o reconhecimento de uniões gays não desvalorizará o casamento heterossexual. A lei diz que um casal do mesmo sexo poder fazer sexo casual, mas que não pode ter sua união reconhecida. Eu não entendo porque algumas pessoas vêem como imperativo moral manter esse status quo, afirmou Tanczos.
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