Para a Associação ILGA Portugal as afirmações de Manuela Ferreira Leite indicam que a dirigente colocou em questão a própria ideia da homossexualidade ser legal em Portugal ao "aceitar" as relações homossexuais. Relembram também que a Lei de União de Facto aprovada em 2001 equipara para efeitos fiscais os casais do mesmo sexo aos casais heterossexuais não fazendo sentido a comparação de "medidas fiscais".
A associação contesta a visão de uma "única família a promover" e dissociam o casamento da reprodução pois um não implica outro, e sugerem a Manuela Ferreira Leite que em vez de "outra coisa qualquer" recorra ao termo "contubérnio" que foi utilizado no passado em Portugal para identificar o casamento entre escravos.
Para terminar a associação recorda que a Constituição (aprovada pelo PSD) proíbe a discriminação que Manuela Ferreira Leite defente e concluem que "a imagem de rigor e de seriedade que MFL tenta fazer passar não se coaduna com a ignorância de todos estes aspectos".
Verifique o comunicado na íntegra em: www.portugalgay.pt/politica/ilga40.asp .