Mais de uma centena de pessoas ocupou a Praça Gen. Humberto Delgado, no Porto, para protestar contra o contexto que leva a 33 “homens” no Brasil violarem uma jovem de apenas 16 anos.
Dizem as noticias que um dos violadores terá sido o seu namorado, entretanto foi libertado pela justiça por falta de provas. Na mesma altura foi emitido um mandato de busca e apreensão de seis jovens apontados como fazendo parte do grupo de 33. A jovem disse numa entrevista para a TV Record que estava drogada e incapaz de reagir, mas a sua falta de reação não impediu de que um grupo de indivíduos do sexo masculino num total de 33 se tivesse aproveitado da sua condição para em grupo a violarem e gozarem com o cenário, uma vez que ela relata que enquanto era violada por um os outros riam em volta.
Por isso hoje o Porto gritou “mexeu com uma mexeu com todas”.
Entre os testemunhos houve o relato da atitude deste governo interino em exercício no Brasil que tirou o direito do aborto ás vitimas de violação. Mas os alertas foram ainda dados no sentido do estado português, Bruno chamou atenção que as mulheres brasileiras a viver no nosso país são vitimas de discriminação e violência e não tem expressão junto das autoridades. E defendeu que deviam ir até aos bairros sociais onde as mulheres são vítimas de todo o tipo de violência, mas desconhecem ainda em alguns casos que podem pedir ajuda.
Verdade que este é um ponto nobre da cidade e usado por muitas manifestações, dada a presença da representação do estado através da Câmara Municipal, mas esta praça tem o nome de um general que ficou conhecido como o General sem medo, e sem medo estas e muitas mulheres um pouco por todo mundo continuam a precisar de gritar “não é não, quando for sim, eu aviso”.
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