E no interior ele explica tudo direitinho: "o casamento, ou pelo menos o conjunto de garantias a ele associdas, é um direito de qualquer pessoa que escolhe jutar-se a outra pessoas independentemente do seu sexo. E isso não é uma batalha de gays, é uma batalha de todos."
Na entrevista o actor e modelo disse também que aos 16 anos descobriu que o seu melhor amigo era homossexual, mas que isso não mudou em nada o relacionamento entre ambos. Era uma diferença, que não fazia diferença quando se queria bem a alguém. De acordo com o ator italiano, o problema reside na matriz de um país machista e conservador e demasiado fechado em si mesmo. Ao viajar e entrar em contacto com outras culturas ensinou-lhe a pensar, a respeitar todas as pessoas, e que é necessário que todas as pessoas tenham direitos iguais. "Não se trata de gostos sexuais diferentes dos meus é uma questão de fraternidade universal e cristã", explica o ator que é casado e Católico praticante. Também disse que não teria medo de desempenhar um papel gay num filme, mas que até agora nunca teve esse convite. E se um dia o seu filho lhe disser que é homossexual? "Eu acho que se ele decidiu falar comigo, para me dar a sua confiança numa questão tão íntima de sua vida, é um sinal de que, como pai, eu fiz um bom trabalho", respondeu.
E não está sozinho neste trabalho, a revista Vanity Fair lançou o desafio claro a Itália: "A Itália juntamente com a Grécia, são os únicos países da UE que não oferecem aos casais do mesmo sexo nenhuma opção: nem casamento nem união civil. Isso cria uma disparidade óbvia entre casais que coabitam dependendo da orientação sexual. Essa disparidade conduz a uma discriminação grave e óbvia que tocam em direitos fundamentais de todo cidadão: a capacidade de acompanhar o no hospital. Com o actual quadro legal, os casais heterossexuais podem decidir casar-se e, assim, tem acesso a diversos direitos, e podem escolher também não se casarem. Esta escolha é bastante mais limitada para todos os casais gays: o seu acesso a esses direitos é sempre negado". O texto foi entregue a Elsa Fornero, Ministra do Trabalho e Assuntos Sociais, responsável pela Igualdade de Oportunidades.
A iniciativa promovida pela Vanity Fair, também passou pelas redes sociais, em especial no Twitter, sob a tag #nocoppiediserieB, e já atingiu um número muito elevado de signatários, incluindo muitos rostos conhecidos do mundo dos negócios e TV italiana: empresário Alessandro Benetton, apresentador Cucciari Geppi, jogador de futebol Marco Materazzi, cantora Mina, escritor/jornalista Roberto Saviano, político Ivan Scalfarotto, repórteres Aurelio Mancuso, Franco Grillini e Milena Gabanelli, artista Francesco Vezzoli, padre Luigi Ciotti Don, DJ La Pina, e muitos mais muitos nomes de famosos e não nó.
Para juntar-se basta enviar um e-mail (em italiano) com seu nome, idade, local e data de nascimento e profissão para: redazioneonline@vanityfair.it .
