Com esta resposta foi por água abaixo o objectivo do governo federal de aprovar ainda este ano a lei que torna o casamento uma união entre duas pessoas, independente do sexo. Mesmo que aprove o projecto, este terá de ser votado pelo congresso o que não deve acontecer antes do meio do ano que vem. Activistas canadianos avaliam que é mais provável que a aprovação não aconteça antes do começo de 2005. O primiero-ministro Jean Chrétien já havia anunciado que gostaria de aprovar o projecto antes de deixar o cargo, em fevereiro do ano que vem. Chrétien enviou o projecto ao Supremo Tribunal como forma de aprovar a nova lei sem a possibilidade de recursos de províncias e grupos religiosos e políticos mais conservadores. Seu provável sucessor, Paul Martin, é favorável à aprovação do casamento gay, mas já declarou anteriormente que as uniões civis, que garantem menos direitos que o casamento em si, são uma boa alternativa e que a nova legislação do casamento não é uma prioridade. Grupos religiosos prometem fazer barulho nas próximas eleições contra os deputados que já se declararam favoráveis ao projecto. As províncias de Ontario e Columbia Britânica derrubaram no primeiro semestre deste ano o veto federal à união entre pessoas do mesmo sexo. Desde então Toronto tornou-se a Meca dos casais gays...
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