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Este sábado na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Nova, em Lisboa, o Bloco de Esquerda (BE), terminou as jornadas contra a homofobia, que realizou pelo país sobre o lema "Sem Medos". O evento contou com um leque de convidados e oradores com reconhecida experiência sobre questões GLBT. Deborah Lambillote, da Ilga Europa, e Louis-George Tin, promotor do dia contra a homofobia, fizeram a abertura deste fórum apresentados por Bruno Maia, militante do BE e activista pelos direitos humanos. Seguiram-se pela manhã duas mesas de debate: "Direitos Familiares", que tiveram como oradores Miguel Vale de Almeida (antropólogo), João Mouta da associação "Pais para Sempre", e a activista pelos direitos humanos e lésbicos, Fabíola Cardoso. Em paralelo Gabriela Moita, psicóloga, e Rita Paulos, activista pelos direitos humanos e jovens GLBT, abriam o debate em volta do tema "Educação Sexual". Após uma pausa para um almoço breve, porque o dia era de trabalho, a tarde teve início com mais duas mesas de trabalho, Jó Bernardo conhecida activista pelas questões transexuais e trangéneras, coordenou os trabalhos sobre "Transexualidade e Trangenderismo", enquanto Ana Cristina Santos, e Fernando Cascais, ambos activistas e investigadores sociais, juntamente com Sérgio Vitorino, activista do movimento GLBT Português, apresentavam uma discussão que se sentiu acesa sobre "Discriminação e Combate Social". As honras do encerramento dos trabalhos esteve a cargo de Casten Schatz do grupo Queer do Partido Esquerda Europeia, José Soeiro, deputado do BE e o grande dinamizador destas jornadas, e o Dirigente do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã.
Uma tarde de sábado repleta de trabalho com um leque de convidados e assistência, que os nossos vizinhos espanhóis diriam de "espertos" sobre as temáticas GLBT. Um dia de calor tórrido refrescado pela partilha de conhecimento e aprendizagem mutua entre pares, e não só!