Cerca de 15 pessoas reuniram-se do lado de fora dos escritórios do Chronicle-Journal em Cumberland Street para demonstrar rejeição a um editorial publicado a 15 de Setembro.
O editorial, intitulado "Direitos sexuais, normas públicas," referia-se a um caso de uma loja de noivas de Saskatchewan cujo proprietário negou-se a atender uma pessoa transexual. O artigo de opinião, desrespeitador da pessoa trans, originou uma onda de cartas iradas, e levou os estudantes da Universidade de Lakehead, bem como alguns membros da comunidade, a exigirem um pedido de desculpas público.
O coordenador do Gender Issue's Centre, Jayal Chung, disse que o editorial não reflecte de forma alguma as opiniões da comunidade. Os manifestantes não aprovaram a linguagem em que estava escrito e consideram que o público foi mal informado.
Enquanto isso, o editor do Chronicle-Journal, Colin Bruce, dispendeu alguns minutos à conversa com os manifestantes antes de marcharem para Waverley Park.
Bruce disse que o jornal respeita o direito dos manifestantes a expressarem a sua opinião, e espera que os manifestantes respeitem o direito do jornal a expressar o seu ponto de vista.
Ele acrescentou que um editorial, por natureza, tem a intenção de provocar um debate, o que este, obviamente, fez.
Em Portugal, casos similares em que a identidade de género da(s) pessoa(s) trans não é respeitada mencionando o nome de baptismo e género errado, não merece protestos das associações LGBTI, que pura e simplesmente ignoram estas atitudes desrespeitadoras, excepção feita para o Grupo Transexual Portugal, voz solitária nos protestos escritos que ocasionalmente tem emitido.