Ainda tendo de esperar uns 4 anos pela cirurgia, Rose, sozinha em casa, cortou ela própria os testículos na sua casa de banho, em Trondheim em Fevereiro deste ano.
De seguida contactou o St. Olavs Hospital, que enviou uma ambulância, tendo sido posteriormente tratada e operada.
"A testosterona era uma ameaça para a minha vida" afirmou Rose, agora mais feliz por o seu corpo já não produzir tanta hormona masculina.
A clínica de Oslo é a única que providencia tratamento a transexuais na Noruega e, contactada, recusou discutir casos individuais, uma forma muito usual quando se quer fugir, muito usada em Portugal também. No entanto, negou haver um problema com as repetidas negações que vêm acontecendo.
Muitas das trans a que foi negado o tratamento e cirurgias, se têm dinheiro, vão para o estrangeiro fazer os seus processos, mas aquelas que não têm posses suficientes ficam sem saídas, o que provoca actos como este.